Pluff

Aguerridos combatentes da liberdade (perna traçada; o corpo um tudo-nada num incómodo forçado) – e bláblá que vamos fazer e que vamos mudar e que vamos porque somos e sabemos; mas sobretudo os mais impolutos, os mais honestos, os mais cumpridores...e nada alienados! Alienação? Qué lá isso? Nós, tão sábios, tão angelicamente compenetrados dos nossos deveres e missão. Nós que falamos pela boca da verdade, que bebemos as nossas ideias da fonte de minerva – que não tendo fonte, não deixava por isso de se dessedentar: mesmo que com mijo ou com verborreia de merda.
Pois foi assim. Descobrimos um bom caminho por onde passear intentos assassinos. Mata-se sempre mais depressa aquilo que se despreza...e se não fosse assim? E se, pelo contrário, fosse aquilo que mais tememos, o mesmo é dizer, que mais almejamos, que nos surtisse mais fácil a matança? Porra que sei de livros ao contrário que nos deixam sempre pendurados numa vertigem – ah, sim, porque as coisas têm um rumo, é só necessário seguir-lhes os caprichos.
Depois que se foda tudo, que com bichos e verminas por cá nos acompanhamos e mais tarde com eles nos deitaremos. Requiescit in Pace. Se tiveres tempo, caralho.