O Edil e a tartaruga
É um bocado chocante, sim senhora. Não, diria mesmo mais: é um bocado chocante. Só duzentos assessores do PSD numa câmara com 145.000 empregados? Isso é uma bagatela, uma minudência! Contabilize-se: nem chega 0,001 dos empregados, porra! E estar a chatear os cornos dum gajo por causa disto. Acresce que 700 tinham telemóveis pagos, o que quer dizer que havia equidade na distribuição de telemóveis. Se me dissessem, ah é que 205 tinham telemóvel, aí já me cheirava a fishy comó caraças, porque eram só mais cinco do que os assessores do PSD. Mas assim, cum diabo, não há lugar para abusos nem discriminação. Toda a gente andava à babugem da telecel e fodafone. E carros? Eram pá aí 900. Ora porra, mais uma vez, em 145.000 há 900 mortos de fome com carrinho da edilidade. Isto partindo do princípio que cada um tinha o seu, ou seja, sei lá eu se os mangas não tinham pelo menos 10 cada um. Cambada de indigentes, é o que é.
O povo tem que se compenetrar de uma vez por todas: ou quer gente competente, caldeada nas fornalhas da iniciativa privada; ou se sujeita a maltrapilhos, funcionários de carreira que nem imaginam os prazeres de usufruir telemóvel e carro da empresa. Porque se é gente activa – como diz o Pedro S. Lopes -, gente que gosta de trabalhar e que não está para estar parada com o cu no assento parlamentar a ouvir gajos a despejar merdas entorpecedoras, então há que pagar. Sim, porque esta gente da iniciativa privada, primeiro são os administradores, gestores, donos e patrões; segundo, não se sujeitam a um hiato nas suas carreiras multimilionárias por tuta-e-meia. É preciso pagar este escol armani, pagar e bem. Repito: e é se querem qualidade. Se não, ainda chupam com alguém que nem sequer consiga enriquecer à custa do erário público. Ora estes só são de lamentar. Como diz o povão – e esse tem sempre razão – se partes e repartes e dás a melhor parte ao cidadão, deves ser é tolo. E a gente não quer tolos à frente das instituições da república.
O povo tem que se compenetrar de uma vez por todas: ou quer gente competente, caldeada nas fornalhas da iniciativa privada; ou se sujeita a maltrapilhos, funcionários de carreira que nem imaginam os prazeres de usufruir telemóvel e carro da empresa. Porque se é gente activa – como diz o Pedro S. Lopes -, gente que gosta de trabalhar e que não está para estar parada com o cu no assento parlamentar a ouvir gajos a despejar merdas entorpecedoras, então há que pagar. Sim, porque esta gente da iniciativa privada, primeiro são os administradores, gestores, donos e patrões; segundo, não se sujeitam a um hiato nas suas carreiras multimilionárias por tuta-e-meia. É preciso pagar este escol armani, pagar e bem. Repito: e é se querem qualidade. Se não, ainda chupam com alguém que nem sequer consiga enriquecer à custa do erário público. Ora estes só são de lamentar. Como diz o povão – e esse tem sempre razão – se partes e repartes e dás a melhor parte ao cidadão, deves ser é tolo. E a gente não quer tolos à frente das instituições da república.
0 Comments:
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home