Ateus de todo o mundo - uni-vos!
O que aconteceu ao ateísmo? Parece que se refugiou nas universidades e nos círculos bem-pensantes. Os lugares políticos estão atascados de beatisse. O que parece uma contradição. Numa altura em que a ciência se contorce para explicar que o Genesis pouco contribuiu para o facto de andarmos a beber coca-cola e a comer batatas fritas de pacote, os nossos governantes benzem-se antes de entrar para o parlamento e confessam as suas tropelias ao capelão do exército. Há qualquer coisa de -até estruturalmente- errado nisto. Até porque a influência do cristianismo (mas estenderia a ideia para qualquer religião) é nefasta; sobretudo naquilo que inscreve de entrincheiramentos, posições irredutíveis, dogmas avulsos e, consequentemente, violência, na vida das sociedades. O ateísmo precisa de se reerguer; e pelos vistos tem que envergar as suas velhas vestes de anticlericalismo, porquanto estamos a retomar a influência dos padres nas questões políticas como já não se via desde os tempos de Richelieu. Precisa de se unir, quer contra a avançada católica quer contra a persistência islâmica travestida de multiculturalismo para que seja mais tragável. Não há meias-tintas: é a religião, no seu global, que precisa de ser travada e combatida a sua investida por um novo reinado das trevas e do obscurantismo. Bush é apenas um exemplo do que esta conjunção pode produzir.
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