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A sociedade portuguesa é atravessada por forças retrógradas, incapazes de entender o mundo de hoje, e de compreender as tendências do futuro.A CGTP/IN, dominada pelo PCP, mandou realizar hoje uma "Greve Geral",como se a constituição, o país, as liberdades e as garantias dos trabalhadoresestivessem em perigo. Esta ideia de promover uma "greve geral", nas actuaiscircunstâncias, não lembraria a ninguém, a não ser ao braço direito do PCP,a CGTP/IN. Num tempo de globalização, quando o trabalho é precário e quandose exige cada vez mais especialização aos trabalhadores, a direcção da CGT/INe o PCP ainda sonham com "greves gerais" do tempo em que havia a CinturaIndustrial de Lisboa, do tempo em que havia operários metalúrgicos...Mas o mundo mudou, os tempos são outros, já quase não há operários,pelo que, a CGTP/IN e o PCP, fazem a "greve geral" com os trabalhadores dafunção pública, com os professores da Fenprof, com os enfermeiros, com osfuncionários das câmaras, com os trabalhadores da CP, do Metro e da Carris.Cono se vê, tudo pessoal pago pelo Estado, com o dinheiro dos portugueses.Por isso o PCP, através da CGTP/IN, apela à greve, mas este apelo, com frasese slogans de antanho, sôa a falso e torna a "greve geral" numa paródia... Se umdia, por qualquer razão, houver necessidade do país se mobilizar para uma grevegeral, a fim de enfrentar e suster uma ameaça, os portugueses vão desvalorizaros apêlos feitos pela CGTP/IN... Estão cansados de ouvir falar em grevse gerais." in Abrangente (30-5-2007)
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