Tuesday, July 03, 2007

La Racaille, aprés PPereira


Num texto pseudo-poético no Abrupto enumeram-se inúmeras coisas que interessam ao blog e ao seu autor. Uma delas é "a canalha revolucionária". A "canalha revolucionária"? Um gajo até fica parvo!

O tempo, a decomposição do tempo, a fragmentação do tempo, o tempo real, o tempo virtual, a poeira do tempo, naturezas mortas, poesia americana, inglesa, francesa, latina e grega, poesia portuguesa antiga, o padre António Vieira e o padre Manuel Bernardes, romancistas russos, pedagogias diversas, confessáveis e inconfessáveis, sentimentos não-românticos como a prudência e a virtude, os pecados todos, mortais e veniais, Deus, a história, os livros, as capas dos livros, a cor dos livros, os livros numa estante, os livros no chão, uma pilha de livros, o cheiro dos livros, ler os livros, feeding the monster com os livros, a leitura, o papel, o ecrã, a máquina de Turing, as bibliotecas, as máscaras, as personae, Chekov, o que nos faz falar, o que nos faz calar, planetas, estrelas, asteróides, galáxias, buracos negros, o universo, a mentira, Bernardo de Clairvaux, os clássicos, as traições, homens (e mulheres) maiores que a vida, a "luz do Norte", os diários, a decadência, a parafernália dos devices, viagens, vulcões, terramotos, maremotos, tempestades, perturbações, Don Juan, nostalgia, heimatlos, as formas antigas da sensibilidade, a "psicologia das massas", Veneza, o xadrez, a canalha revolucionária, jardins, o Inverno e o Outono, histórias aos quadradinhos, o trabalho, a memória, ficção científica, listas, filias diversas, country music, Borges, MyLife Bits, os media, a massagem e a mensagem, coisas que "m' espantam e m' avergonham", a Rede, os blogues, o "pimba", a hagiografia, o Islão, a fé dos simples, a descrença, o Aleph, o zénite e o nadir, D. Quijote de la Mancha, responder duro aos que nos tomam por parvos, a liberdade, a libertinagem, os eremitas, as torres de marfim, Albert Camus, Kafka, Valery, Pepys enquanto autores de blogues, livrarias, supermercados, centros comerciais, o "consumo de massas", ideias, gadgets, o Papado enquanto fio da história, os jornais, a erudição, a televisão, os dicionários, enciclopédias e o hipertexto, o que está lá fora, quase tudo, tudo.

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