Thirst for blood
O que se consegue extrair do artigo de VGM, assim sem grande esforço hermenêutico nem análise de conteúdo é: 1) é natural as elites governarem, não porque governem bem, mas porque são elites. Um médico é uma elite porque é médico e não porque seja um “Bom” médico. 2) As elites não precisam de se justificar; autojustificam-se. Ou seja há uma diferença que lhes é inerente. Este poder de inerência não lhe fica para toda a vida. VGM admite que se faça a circulação. Mas demora tempo; nem pode ser feita pela substituição impensada da elite pela canalha. As bases, ou o basismo, espécie de incitação das bases a derrubar as elites, são uma cambada de proletários raivosos (mesmo as do PSD) que só pensam em atacar e comprometer a sagese das elites. Então em que condições se faz a substituição das elites? Nas condições escolhidas pelas próprias elites vigentes – ou seja, por cooptação. Este circuito assemelha-se bastante ao processo dinástico; donde não será com grande esforço que se possa aqui surpreender uma lógica caldeada nos princípios monárquicos. Um social-democrata português, portanto.
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