Uma conspiração de estúpidos
Fica finalmente confirmada a informação segundo a qual a invasão do Iraque foi uma manigância da little people. Bush – na pessoa do seu Conselheiro de Estado, Collin Powell –, Aznar, Blair e Barroso, foram todos enganados pela vontade cúpida de alguns burocratas das inferior ranks que desejavam determinantemente expurgar a malignidade saddamica do rico Iraque.
Demorou tempo o reconhecimento do embuste. Foi preciso lançar um país no caos e matar uns milhares de pessoas (por enquanto) para vir a público confessar que se tinha sido enganado. E é quase tocante saber da ingenuidade dos nossos líderes. Chega mesmo a ser contristante e penoso a revelação de que os nossos líderes, na sua candura, foram enganados por uns sápratas sem escrúpulos das inteligence services. Sim, porque se havia alguém que tinha interesse em derrubar Saddam e apoderar-se do Iraque eram os telefonistas, as secretárias, os cozinheiros e as empregadas da limpeza do MI5 e da CIA. Só eles poderiam congeminar semelhante golpe. Apenas eles poderiam urdir tamanha tragédia. Sim, porque se há alguém que não tem qualquer conhecimento, mão ou influência nos destinos do mundo, é Bush, Blair, Barroso e o pobre Aznar. E quem mais para além dos carteiros do serviço postal do CIS poderia ter forjado documentos? Por ordem de quem, se não do homem que guarda as casas de banho, mantendo-as em virginal asseio, do CNI?
Por isso devemos estar todos solidários com os incautos que se envolveram nesta empresa guerreira a mando dos capciosos tarimbeiros dos serviços de informação. Não, não é com críticas impúdicas que devemos enfrentar os nossos líderes; é com amor cristão, porque a primeira pedra é só para aqueles que nunca se enganaram.
Demorou tempo o reconhecimento do embuste. Foi preciso lançar um país no caos e matar uns milhares de pessoas (por enquanto) para vir a público confessar que se tinha sido enganado. E é quase tocante saber da ingenuidade dos nossos líderes. Chega mesmo a ser contristante e penoso a revelação de que os nossos líderes, na sua candura, foram enganados por uns sápratas sem escrúpulos das inteligence services. Sim, porque se havia alguém que tinha interesse em derrubar Saddam e apoderar-se do Iraque eram os telefonistas, as secretárias, os cozinheiros e as empregadas da limpeza do MI5 e da CIA. Só eles poderiam congeminar semelhante golpe. Apenas eles poderiam urdir tamanha tragédia. Sim, porque se há alguém que não tem qualquer conhecimento, mão ou influência nos destinos do mundo, é Bush, Blair, Barroso e o pobre Aznar. E quem mais para além dos carteiros do serviço postal do CIS poderia ter forjado documentos? Por ordem de quem, se não do homem que guarda as casas de banho, mantendo-as em virginal asseio, do CNI?
Por isso devemos estar todos solidários com os incautos que se envolveram nesta empresa guerreira a mando dos capciosos tarimbeiros dos serviços de informação. Não, não é com críticas impúdicas que devemos enfrentar os nossos líderes; é com amor cristão, porque a primeira pedra é só para aqueles que nunca se enganaram.
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