Tuesday, July 11, 2006

The greatest con on the history of mankind!




...diz o vilão do Código da Vinci sobre a possibilidade de desmascarar o segredo, guardado ciosamente pela igreja católica de Roma, segundo o qual Jesus foi casado e deixou descendentes.
Vi o filme e finalmente inteirei-me do fenómeno da Vinci que tem desestabilizado tanta gente boa e honesta. Em matéria de argumento o filme não pode andar muito longe do livro. Por conseguinte, a primeira ilação que de ambos se pode retirar é que o argumento é de uma fragilidade confrangedora. Esquecendo a ideia central – que pelo vistos até foi plageada – a urdidura, a decifração e os detalhes do maior segredo da história da humanidade são tristemente patéticos. Donde se conclui que o livro tem o sucesso que tem porque é fácil – um page turner.
Ficando pelo filme: não chega a ser um bom thriller nem um bom filme de aventuras nem tão-pouco um bom filme de mistério. Mas suponho que o essencial do filme espelha o essencial do livro. E o que temos no filme? Para decifrar o maior enigma da história da cristindade é apenas preciso ir a casa de um lord inglês beber chá que ele conta-nos. O mais são correrias e malevolências de uma seita secreta que subsiste no próprio seio da igreja católica. Dan Brown não se deu muito ao trabalho para explicar a coisa. Tinha roubado a ideia central a uns desgraçados que não viram tusto, grana, pilim, verdes, metal sonante, massa, cacau, bastando-lhe apenas arranjar maneira de a embrulhar da forma mais apelativa. Como sequelas desta empresa brotam agora documentos, uns romanceados outros fiéis à veracidade histórica, uns verosímeis outros carnavalescos, opúsculos e papiros e ainda pegas e aventais com a última ceia e os mistérios que nela se resguardam. És tu o Rei dos intrujões? Pergunta Pilatos a D.Brown - Du hoc dicis...

0 Comments:

Post a Comment

Subscribe to Post Comments [Atom]

<< Home