Profiteroles
Leio nos lábios de Materattzi: “tu mamma a estato en lo negocio della prostitutioni; soni tuti terrorista: tui sorella, toi fratello, tuti, tuti quanti...”. Houve tempos, em que a têmpora dos homens se aferia pela maneira como conseguiam comer um leitão inteiro ou arrancar um dente careado sem anestesia. Nesses tempos os insultos eram “vai pó caralho, filho da puta” ou “cona da tua mãe” ou ainda “comer no cu ó paneleiro”, mas nunca a palavra “terrorista” se usara antes. Sinais dos tempos, portanto.
Um insulto deste jaez iliba certamente o perpetrador do acto mais bárbaro, porque se puta está bem, puta terrorista é demais! A resposta da mãe de Zidane não se fez esperar e esclareceu-nos prima facie quanto à justeza do primeiro dos apodos. Disse a velha e combalida senhora “de Materazzi je veux rien qui son colhons dans un plate”. Daqui pouco se infere sobre o terrorismo da família de Zidane, mas deixa poucas margens para dúvidas quanto aos maneirismos caseiros donde brotou a sua personalidade. Seja como for nenhuma insinuação racista ou política está implicada, nem sequer, parece-nos, subliminarmente, nos impropérios da mamma. Materazzi é claro que compreendeu e disse imediatamente, apostado em repor a verdade –embora não tenha dito: a verdade vai ser resposta – que ele próprio tinha um respeito inabalável pela sua falecida mãe e que por isso nunca lhe passaria pela testa insultar a puta terrorirsta da mãe do Zidane. Quem usou a testa foi Zidane e fê-lo em duas ocasiões diferentes: primeiro para enfiar uma cornada em Matterazzi; segundo, porque depois de muito pensar e de ser aconselhado pelo seu manager chegou à brilhante solução de que o pior insulto que actualmente se pode proferir é terrorista!
Fontes anónimas e crianças surdas mudas importadas directamente do Sri Lanka juram que Matterazzi terá dito: “a tua mãe é uma terrorista do Hezbolah, votou Hamas nas últimas (ele tem sentido de humor) eleições palestinianas, passa férias na Síria, perfilhou o filho bastardo de Bin Laden e come kebap ao pequeno almoço”. Como disse Zidane em entrevista “há coisas que um homem não pode aguentar”.
Um insulto deste jaez iliba certamente o perpetrador do acto mais bárbaro, porque se puta está bem, puta terrorista é demais! A resposta da mãe de Zidane não se fez esperar e esclareceu-nos prima facie quanto à justeza do primeiro dos apodos. Disse a velha e combalida senhora “de Materazzi je veux rien qui son colhons dans un plate”. Daqui pouco se infere sobre o terrorismo da família de Zidane, mas deixa poucas margens para dúvidas quanto aos maneirismos caseiros donde brotou a sua personalidade. Seja como for nenhuma insinuação racista ou política está implicada, nem sequer, parece-nos, subliminarmente, nos impropérios da mamma. Materazzi é claro que compreendeu e disse imediatamente, apostado em repor a verdade –embora não tenha dito: a verdade vai ser resposta – que ele próprio tinha um respeito inabalável pela sua falecida mãe e que por isso nunca lhe passaria pela testa insultar a puta terrorirsta da mãe do Zidane. Quem usou a testa foi Zidane e fê-lo em duas ocasiões diferentes: primeiro para enfiar uma cornada em Matterazzi; segundo, porque depois de muito pensar e de ser aconselhado pelo seu manager chegou à brilhante solução de que o pior insulto que actualmente se pode proferir é terrorista!
Fontes anónimas e crianças surdas mudas importadas directamente do Sri Lanka juram que Matterazzi terá dito: “a tua mãe é uma terrorista do Hezbolah, votou Hamas nas últimas (ele tem sentido de humor) eleições palestinianas, passa férias na Síria, perfilhou o filho bastardo de Bin Laden e come kebap ao pequeno almoço”. Como disse Zidane em entrevista “há coisas que um homem não pode aguentar”.
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